Ao longo do tempo, a geração de energia tem se colocado como um dos principais desafios para o futuro do planeta. Isso inclui cidadãos, governantes e também empresas. Falar sobre sustentabilidade é falar de compromisso. E é por acreditar nessa importância que ser autossuficiente também é um dos objetivos estratégicos da Irani. Por trás de cada produto que desenvolvemos essa responsabilidade é reafirmada.
Na Irani, abraçamos a sustentabilidade, porque acreditamos que a sinergia e o equilíbrio entre aspectos econômicos, ambientais e sociais podem gerar resultados duradouros e admiráveis, essenciais para a construção do futuro que queremos.
Desde a nossa fundação, em 1941, temos buscado alternativas capazes de reduzirem o nosso impacto ambiental em função da geração de energia. A partir dos anos 80, intensificamos este compromisso, otimizando custos de produção e o reaproveitamento de componentes durante o processo de produção. Implantamos um sistema de recuperação de produtos químicos como o enxofre e a soda cáustica, utilizados no processo de cozimento da madeira para a produção de papel, tornando-o mais eficiente e menos custoso.
Ainda pensando em processos mais econômicos e sustentáveis, em 1986, concluímos a construção de uma caldeira à base de biomassa que reaproveitava o licor com os resíduos químicos da produção do papel. Com o vapor gerado por este mecanismo, obtinha-se energia para os processos produtivos.
Duas décadas depois, o reaproveitamento de resíduos além de fornecer energia para a Irani, gerou um novo produto. Inauguramos uma Planta de Evaporação de Licor Negro, que aproveita energia térmica com recuperação de resíduos sem a necessidade de utilização de combustível.
Em 2005, alcançamos um novo marco com a inauguração da Caldeira de Cogeração da Unidade Papel SC, em Campina da Alegria. Por meio da queima de resíduo florestal como fonte de biomassa, geramos energia e reduzimos a emissão de gases de efeito estufa. A redução dessas emissões é possível devido à substituição de combustíveis fosseis por biomassa e pelo reaproveitamento destes resíduos florestais, evitando o envio para aterro e geração de gás metano.
Esta iniciativa foi reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) como um projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, gerando Reduções Certificadas de Gases de Efeito Estufa e tornando a Irani a primeira empresa brasileira do setor de papel e celulose, e a segunda no mundo a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto.
O resíduo do processo de transformação de biomassa em energia é o carvão. Até meados de 2016, parte deste resíduo era encaminhado ao aterro, com elevados custos para disposição, considerada redução na vida útil deste espaço em razão do volume depositado e emissão de gases de efeito estufa durante seu processo de degradação.
Fazendo valer o nosso compromisso com a sustentabilidade, firmamos também uma parceria com a GTNH. Com investimento aproximado de R$ 13 milhões, este resíduo agora é processado e dá início a uma nova cadeia de valor, transformando-se em briquetes de carvão vegetal, gerando emprego e renda em Vargem Bonita (SC).
O resultado desta parceria é vendido no mercado como Carvão Ecomais, um produto da compactação do carvão a alta pressão e temperatura. Adicionando aglutinantes aos finos de carvão, os briquetes de carvão Ecomais são indicados para uso em churrasqueiras, fornos, aquecedores e lareiras, substituindo o gás, a energia elétrica, o carvão vegetal, o carvão mineral e a lenha com eficácia. Além de serem mais econômicos, têm rendimento e eficiência superiores ao carvão convencional. São mais compactos, ecológicos e a sua queima tem chamas limpas e sem fumaça.
Nosso compromisso é duradouro e o desafio é contínuo. Com ações como estas reafirmamos nosso propósito com nossos públicos de relacionamento, sustentando, protegendo e abraçando toda a cadeia de negócios.
Conheça outras práticas voltadas à sustentabilidade na Irani.
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